7 de janeiro de 2011
Não sirvo pra ser engraçadinho
No café da manhã de hoje discutia sobre um cão que eu treinava, há muito tempo atrás, da raça Dachshund, que um dia foi participar de um Match e na Rampa A subiu pra nunca mais descer. Triste sina, da Tiga, aposentada na estréia.
Sorte ou azar descobri muito cedo que minha meta era ser competitivo e não engraçado.
O agility, isso é certo, precisa dos cachorros queridos, fofos, cutes, da galera, pra dar show. E igual tem que ser o condutor, disposto a aceitar os desmandos do cachorro que nem sempre fará o que deve. Muito mais faz, esse que ri das artes do seu cão, pelo agility do que eu que, abre aspas, só penso e mim, fecha aspas, na pista, sofrendo pelo comando não obedecido.
Sem discutir é claro se consegui alcançar um grau alto de excelência dentro do esporte pra deixar de lado a curtição, tenho certeza que sou feliz assim e que meu prazer está em tentar ser mais do que sou.
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